Barroso cometeu crime ao atuar contra o voto impresso, afirma Bolsonaro

Presidente lembrou da reunião entre o ministro e líderes partidários, antes da votação da PEC nas comissões e no plenário

O presidente Jair Bolsonaro criticou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, 2. Segundo o chefe do Executivo, o juiz do STF articulou-se pela derrubada do voto impresso em 2021, enquanto presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O Congresso aprovaria a PEC”, disse Bolsonaro, em entrevista a uma rádio gaúcha, na manhã de hoje. “Presidente do TSE, Barroso foi ao Parlamento e se reuniu com lideranças. No dia seguinte, eles trocaram vários integrantes das comissões, de modo que votaram contra a PEC do Voto Imprenso.”

Bolsonaro lembrou que, depois do encontro, a medida foi derrubada. “No plenário, não conseguimos os 308 votos e perdemos”, contou. “Então, uma interferência direta do Barroso dentro do Congresso para não aprovar o voto impresso, o que é crime previsto na Constituição. O Barroso é um criminoso.”

Conforme Bolsonaro, após a derrubada do voto impresso, o ministro do STF ainda viajou para os Estados Unidos, para dar uma palestra sobre “como tirar um presidente”. “Ele vai para o Reino Unido e fala que a gente queria ressuscitar o voto impresso, como antigamente. Barroso, tu é um mentiroso.”

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