Barros afirma que CPI o ataca, mas não dá direto à defesa: ‘Covardia’

Deputado Luis Miranda afirma que Bolsonaro citou o nome do líder do governo ao ouvir denúncia sobre Covaxin

Após ficar de fora da lista de depoentes da próxima semana, o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), voltou a criticar a CPI da Covid. Pelas redes sociais, o deputado afirmou que está sendo atacado pela comissão, mas que não está tendo direto à defesa.

Em junho, durante depoimento na CPI, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que, ao informar o presidente Jair Bolsonaro sobre indícios de irregularidades na compra da vacina Covaxin, o mandatário citou o nome do líder do governo. Deste então, Barros nega qualquer envolvimento e se colocou à disposição para ir à comissão, mas a data não foi marcada.

“Meu nome já foi citado 96 vezes na CPI. Todos os depoentes me isentaram. O dono da Precisa já disse que não me encontra há 3 anos. Reafirmo que não participei das negociações da Covaxin. Por que a CPI só me ataca e não me dá direito à defesa?! Isso tem nome: Covardia”, escreveu Barros neste domingo, 11.

O líder do governo chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal para que ele seja ouvido o mais breve possível, a Corte ainda não se pronunciou. A expectativa é que Barros seja ouvido só no dia 20 de julho.

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