Banqueiros, juristas e advogados ligados a Lula, assinam carta em defesa das urnas e falam em ‘risco às instituições’

Documento também tem a rubrica de ex-ministros do Supremo Tribunal Federal e de ‘intelectuais e juristas’

Os banqueiros Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, copresidentes do conselho de administração do Itaú Unibanco, e Candido Bracher, ex-CEO da instituição financeira, assinaram um manifesto em defesa das urnas eletrônicas.

Assinado por outros “intelectuais e juristas”, o documento sustenta que o Brasil vive um “imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições deste ano”.

Com a rubrica de ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Carlos Ayres Britto, Sydney Sanches e Sepúlveda Pertence, a papelada em defesa das urnas cita ainda que a “ditadura e a tortura pertencem ao passado”.

Divulgado nesta segunda-feira, 25, pelo jornal Folha de S.Paulo, o texto será lido em 11 de agosto, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na capital paulista, pelo ex-ministro do STF Celso de Mello. A data marca a fundação dos cursos jurídicos no Brasil e tem uma simbologia para os signatários da carta.

O evento na instituição deve reunir alunos, “intelectuais”, juristas e advogados do Grupo Prerrogativas, que provocou polêmica quando Antônio Claudio Mariz de Oliveira, um de seus membros, disse durante um jantar entre Lula e Alckmin: “O crime já aconteceu. O que adianta punir?”.

Com informações da Revista Oeste

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