Avião militar dos EUA cai no Ártico norueguês com quatro pessoas a bordo

Nesta sexta-feira, 18, um avião militar dos Estados Unidos, caiu no norte da Noruega com quatro pessoas a bordo, segundo informaram as autoridades norueguesas

A aeronave US OSPREY “foi declarada desaparecida às 8h26 (14h26 no horário de Brasília)”, de acordo com um comunicado emitido pelos Serviços de Resgate (HRS) da Noruega.

De acordo com o jornal local “Nordlys”, a aeronave seria do modelo V-22 Osprey e havia desaparecido a poucos quilômetros ao sul de Bodo, cidade a mil quilômetro de Oslo.

Já o jornal “Ranablad” noticiou que uma equipe de resgate teria sido acionada e estaria fazendo buscas por sobreviventes, mas, segundo a informação, as condições meteorológicas são pouco favoráveis.

Exercícios da Otan

Soldados americano e das outras nações que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) iniciaram grandes exercícios militares na última segunda-feira, 14, na Noruega.

O exercício “Cold Response 2022”, que vinha sendo planejado há tempos, reuniu 30 mil militares e tem como objetivo testar a capacidade do país de receber reforços externos caso haja agressão a um terceiro país (o artigo 5 da Otan prevê uma resposta militar a uma agressão a qualquer um dos países que fazem parte da aliança).

Mas, os exercícios estão ocorrendo em um contexto de crise entre os países ocidentais e a Rússia, após a invasão na Ucrânia.

“É um exercício defensivo”, disse o chefe do comando norueguês de operações, general Yngve Odlo, ao comentar o início das manobras.

“Não é uma operação militar com uma finalidade ofensiva”, disse ele em entrevista.

A manobras marítimas, aéreas, anfíbias e terrestres são realizadas a cada dois anos e em grandes áreas do território norueguês, que vão além do Círculo Polar Ártico.

A Rússia não irá enviar observadores.

“O reforço das capacidades militares da Otan perto das fronteiras da Rússia não contribui para reforçar a segurança da região”, disse sua embaixada em Oslo na última semana.

Os russos “mobilizaram as capacidades de acompanhamento de forma totalmente legítima” dessas manobras e “espero, realmente, que respeitem os acordos em vigor”, afirmou o general Odlo.

Com informações do G1

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