Aeronave sumiu dos radares a 9 quilômetros do destino, poucos minutos antes do previsto para o pouso
Os restos do avião que desapareceu nesta terça-feira (6), com 28 pessoas a bordo, na península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, foram encontrados a pelo menos quatro quilômetros do aeroporto onde deveria ter aterrissado, informou a agência aérea russa. De acordo com autoridades do país, não há sobreviventes.
O avião, um turboélice bimotor Antonov AN-26, voou da capital regional Petropavlovsk-Kamchatsky para Palana, uma vila no norte de Kamchatka, quando perdeu contato com o controle de tráfego aéreo, disse o ministério de emergências da Rússia.
Equipes de salvamento encontraram destroços do avião “a cerca de 4 km a 5 km” do aeroporto de Palana, na costa do Mar de Okhotsk. Uma parte da fuselagem está em terra e “a segunda parte estava localizada no mar, a cerca de 4 km da costa”, segundo a agência de notícias Interfax.
O avião deveria ter pousado às 15h50 (2h50 no horário de Brasília), mas sumiu dos radares alguns minutos antes, a 9 km do seu destino, segundo autoridades russas. O Antonov era operado por uma pequena empresa local em Kamchatka, uma vasta e escassamente povoada península no extremo oriente da Rússia.
Havia 22 passageiros e seis tripulantes a bordo do avião, conforme informou o ministério. A prefeita da vila, Olga Mokhireva, estava entre os passageiros, conforme disseram as autoridades locais, segundo a agência Tass.
No momento da queda, o tempo na área estava nublado, disse a agência de notícias Interfax, citando o centro de meteorologia local.