Os ativistas do clima Timothy Martin e Joanna Smith foram presos na sexta-feira 26 nos Estados Unidos acusados de vandalizar uma estátua de Edgar Degas no museu de Washington.
De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, a dupla atacou com tinta a obra “A pequena dançarina de 14 anos”, exposta na Galeria Nacional de Artes, em 27 de abril. O pedestal e a caixa de acrílico que protege a estátua foram danificados.
A dupla vai responder por conspiração para cometer crime contra os Estados Unidos e dano ao museu. As acusações podem render uma pena de cinco anos de prisão e multa de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,2 milhão).
A Galeria Nacional de Artes informou que o ataque gerou um prejuízo de US$ 2,4 mil (R$ 12 mil). A obra precisou ser retirada do museu por dez dias para recuperação.
A ação foi reivindicada pelo pequeno grupo Declare Emergency, que pediu ao presidente americano, Joe Biden, que declarasse estado de emergência pelo clima. Os ativistas afirmaram, na época do ataque, que os líderes mundiais precisam adotar medidas para dizer a “verdade” sobre o que está acontecendo com o clima.
Biden quer silenciar os críticos do ambientalismo
Os “progressistas” norte-americanos exigiram primeiro que as plataformas de mídia social silenciassem os críticos do alarmismo climático. Agora, a conselheira nacional de clima da Casa Branca, Gina McCarthy, quer que os gigantes de tecnologia censurem o conteúdo sobre os custos políticos e econômicos de uma transição de energia verde.
Alguns anos atrás, o Facebook recrutou “checadores de fatos” terceirizados para “revisar” notícias sobre o clima. Mas isso não satisfez os senadores democratas, que uivavam sobre uma “brecha” para os artigos de opinião. O Facebook, então, os incluiu na lista dos “checadores”.
“Agora, os ‘progressistas’ estão passando para a fase dois da censura, que visa a encerrar o debate sobre as ‘soluções’ climáticas”, mostra editorial publicado na segunda-feira 13 pelo The Wall Street Journal.