Jornal disse que a PGR não abriu nenhuma investigação para apurar “crimes do alto escalão do governo”
Neste domingo (6), o procurador-geral da República, Augusto Aras, rebateu uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre investigações decorrentes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. O texto afirma que, passados 100 dias da apresentação do relatório final da CPI, a Procuradoria Geral da República não abriu nenhum inquérito para apurar os “crimes do alto escalão do governo”.
De acordo com o jornal, integrantes do congresso estariam receosos de uma possível “inação” da PGR e da Polícia Federal (PF).
Em nota, no entanto, a PGR afirmou que deu prosseguimento a todos os indiciamentos apontados no relatório da CPI contra autoridades que possuem prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal. De acordo com o órgão, as “apurações foram judicializadas, seguem devido processo legal e não podem ser classificadas como procedimentos preliminares típicos do MP (Ministério Público)”.
Além disso, a PGR afirmou que encaminhou manifestações ao STF menos 30 dias após o recebimento do relatório. “Isso significa que os casos foram judicializados e atualmente tramitam por meio de PETs (Petições), estando submetidas cada uma ao respectivo relator, que é o juiz natural do feito”, disse o órgão.