Após PGR não vê problemas na viagem de Carlos Bolsonaro à Rússia, Câmara do Rio diz a Alexandre de Moraes que foi tudo correto: “Ele nos oficiou com antecedência”
Após PGR não vê problemas na viagem de Carlos Bolsonaro à Rússia, Câmara do Rio diz a Alexandre de Moraes que foi tudo correto: “Ele nos oficiou com antecedência”
A origem da questão está numa petição do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), no inquérito que investiga supostas milícias digitais
A Câmara Municipal do Rio informou a Alexandre de Moraes nesta sexta-feira, 11, que Carlos Bolsonaro comunicou a cúpula da Casa sobre a viagem à Rússia antes de realizá-la.
De acordo com os documentos entregues à corte, Carlos Bolsonaro apresentou um ofício com detalhes da viagem em 11 de fevereiro ou seja, antes da viagem a Moscou na comitiva do pai, Jair Bolsonaro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também informou na quarta-feira (2) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não identificou irregularidade na presença do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do assessor Tercio Arnaud na comitiva que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro na viagem à Rússia.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu um prazo de cinco dias para que o Palácio do Planalto informe as condições oficiais da participação do vereador Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro, na comitiva presidencial, durante viagem à Rússia no mês passado.
O ministro quer saber detalhes sobre os gastos realizados, eventual pagamento de diárias e a agenda realizada. No dia 16 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro, pai do vereador, encontrou-se com o presidente russo, Vladimir Putin.
Alexandre de Moraes também determinou à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro que esclareça se o vereador Carlos Bolsonaro tirou licença oficial durante a viagem, iniciada no dia 14 de fevereiro.
A origem da questão está numa petição do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), no inquérito que investiga supostas milícias digitais. O líder da oposição no Senado pede para apurar as circunstâncias da viagem, dos participantes que ele diz integrar um “gabinete do ódio”, e seus reflexos sobre a integridade das eleições deste ano.