O partido Novo, do ex-presidenciável João Amoedo, anunciou na noite desta segunda-feira (8) que, a partir de agora, fará parte do bloco de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
A decisão, por coincidência, calhou de ser poucas horas após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, anular as condenações do ex-presidente Lula no tocante à Operação Lava Jato.
“O Partido Novo posiciona-se como oposição ao atual Governo Federal, orientação esta que norteará desde já tanto nossas posições institucionais quanto nossas candidaturas para 2022” , afirmou a legenda.
Através de uma diretriz partidária, publicada nas redes sociais da sigla e enviada por e-mail aos afiliados, a legenda afirmou que os integrantes do Novo terão de votar de acordo com os princípios da legenda. O Novo afirmou que seguirá de forma independente na Câmara dos Deputados, sem se aliar ao bloco de oposição, mas que trabalhará por “um caminho alternativo nas urnas” em 2022.
Para o partido de João Amoedo, o governo federal deixou de pautar objetivos fundamentais como “reformar essenciais para o cidadão e para o retorno ao crescimento sustentável ao país”. A sigla ainda acusou o “bolsonarismo” de “assim como o petismo”, de “melhorar a vida de alguns às custas da maioria”.
Ademais, o Novo também argumenta que o governo Bolsonaro deixou de dar atenção políticas anticorrupção e, consequentemente, ser o responsável pelo que chamou de “encerramento da Lava Jato”.