Após família ficar barrada, Frias critica passaporte da vacina

Para o secretário especial de Cultura, a medida gera “segregação”

O secretário especial de Cultura, Mario Frias, criticou nesta segunda-feira (20) o passaporte da vacina após sua esposa e sua filha caçula terem sido impedidas de se hospedar em um hotel no Rio de Janeiro, neste final de semana. Para Frias, a medida gera “segregação”.

Na noite do último sábado (18), o secretário estava viajando a trabalho quando recebeu a notícia de que sua esposa, Juliana Camatti, e sua filha caçula, Laura, haviam sido impedidas de permanecer no local. Frias disse em entrevista à Joven Pan que é favorável à vacinação, mas defendeu o direito de escolha.

“Deixo bem claro que não sou contra vacina. Acho, inclusive, que a campanha de vacinação é um sucesso e não me oponho a quem quer se vacinar. O que eu discuto desde o princípio é o meu direito de escolher se quero me vacinar ou não. Vou repetir: não sou contra a vacina, mas, na minha opinião pessoal, passaporte vacinal gera segregação. Infelizmente, experimentei isso esses dias”, disse o secretário.

Frias afirmou ainda que o hotel não é responsável pelo ocorrido, pois “essa responsabilidade foi transferida para os governadores e prefeitos. Não é uma crítica pessoal ao hotel”.

No dia em que sua família foi barrada, Frias disse que iria “processar todos os responsáveis por esse ato” e prometeu: “Não irão tomar minha liberdade e da minha família sem que eu lute por ela”.

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