Presidente do PT tentou minimizar a falta de público em manifestação da esquerda
Neste sábado (23), a presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) tentou criar um discurso na tentativa de minimizar os resultados pífios das manifestações da esquerda. Sem Lula, sem representantes do governo, sem público. Faltou gente e sobraram justificativas.
“Não é função do governo nem do presidente fazer mobilizações sociais”, disse Gleisi.
Para a cacique petista, o objetivo dos atos promovidos pela esquerda não é disputar números com as mobilizações de Jair Bolsonaro, mas marcar posição no combate a ditaduras e tentativas de golpe – embora Lula apoie ditaduras como da Venezuela, Nicarágua, Equador, Bolívia, Cuba…
“[O intuito] é fazer atos pelo Brasil inteiro, independente de tamanho. Para reunir as pessoas e aqueles que lutaram contra a ditadura e deixar aceso na memória que não podemos voltar a esse tempo. E também para dizer que nós não concordamos com a tentativa de golpe do 8 de janeiro”, disse Hoffmann em discurso controverso.
Embora a esquerda tenha se organizado para realizar atos, na tentativa de responder à altura as superlotações promovidas pela direita – como no recente dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, com cerca de 750 mil pessoas no coração de São Paulo -, não consegue engajar, ao mesmo passo em que a popularidade do presidente Lula cai, de acordo com as pesquisas.