Ameaças denunciadas pela médica Ludhmilla Hajjar não foram confirmadas

Imagens não mostram tentativas de invasão e médica não procurou a gerência do hotel ou mesmo a polícia

O “furacão Ludhmila Hajjar” deixou marcas em Brasília e várias perguntas sem resposta.

Citada para o cargo de ministra da Saúde, ela denunciou tentativas de forçar a entrada em sua suíte, no Hotel B, um dos mais cuidadosos quanto à segurança dos hóspedes, mas o exame das câmeras de vigilância não confirma a alegação.

Apesar de sentir-se ameaçada, não se queixou à direção ou à recepção, tampouco registrou boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia, a 150 metros do hotel.

Outro fato constrangedor foi o ministro das Comunicações, Fabio Faria, negar o convite para ser ministra e que ela tenha divergido de Bolsonaro.

Fábio Faria tentou ser elegante, elogiando a médica e a defendendo de acusações, mas “não pode ter havido recusa a convite que não foi feito”.

Após deixar Brasília, a médica disse estar protegida por seguranças e carro blindado após “ameaças de morte”, sem as especificar.

Tentamos ouvir Ludhmila sobre suas alegações, inclusive ameaças de morte, mas ela não respondeu às nossas tentativas de contato.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder

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