Proposta teria o prazo de quatro anos, chegando a um total de R$ 700 bilhões
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador do governo de transição, vai se reunir novamente com o relator-geral do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), nesta quarta-feira, 16.
Ambos devem falar sobre Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Bolsa Família — anteriormente PEC da Transição ou PEC fura teto e do rombo das contas públicas. Ainda não existe um horário definido. Espera-se que a proposta seja apresentada ainda hoje.
A proposta é o instrumento da equipe do presidente eleito, Lula (PT), para conseguir apoio no Congresso, a fim de gastar R$ 175 bilhões fora do teto de gastos e pagar o Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) de R$ 600.
A PEC teria o prazo de quatro anos, chegando a um total de R$ 700 bilhões. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que está no Egito, na COP27, com Lula, designou alguns senadores para conversar com Alckmin. São eles: Alexandre Silveira (PSD-MG), Eduardo Braga (MDB-AM) e Davi Alcolumbre (União Brasil-PA).
O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), designado por Lula para coordenar as tratativas do Orçamento, disse que não existe um horário definido para a apresentação da PEC. “O objetivo é apresentar quanto antes”, declarou. “Os diálogos estão ocorrendo.” Dias tem um dia intenso de conversa com parlamentares e líderes do Congresso em Brasília.