Os reflexos da péssima gestão de Alberto Fernandez já repercutem nas urnas
Com mais de 98% dos votos contabilizados, a coalizão de direita Juntos por el Cambio obteve 40,2% dos votos nas primárias legislativas para deputados na Argentina. A aliança peronista Frente de Todos obteve 31,3%.
Na eleição para o Senado, que ocorre apenas em algumas regiões do país, a diferença foi maior: 40,47% para os conservadores, contra 27,79% dos governistas.
Neste domingo “12”, 34 milhões de pessoas foram às urnas nas primárias legislativas, responsáveis por definirem os candidatos que, em 14 de novembro, disputarão vagas no Congresso Nacional.
Na cidade de Buenos Aires, a direita teve quase 50% dos votos, com a liderança de Maria Eugênia Vidal. Os peronistas somaram 24,8%, com Leandro Santoro.
A oposição também ficou na dianteira em outras importantes províncias como Córdoba, Santa Fé e Mendoza.
O pleito era tido como termômetro da popularidade do presidente do país, Alberto Fernández.
A insatisfação com a economia foi determinante para o fracasso da situação. Hoje, a pobreza na Argentina alcança 42% da população, cerca de 20 milhões de pessoas.
O desemprego é de 28,5%. A inflação chega a 48,8%. 73% das famílias de classe média têm algum tipo de dívida. As microempresas quebradas chegam a 41, 2 mil, além de entraves nas negociações com o Fundo Monetário Internacional.