“A mídia nacional não se importa. Quanto mais mortes, melhor, para derrubar o presidente”, diz prefeito de Chapecó

Com mortes e internações em queda, prefeito de Chapecó critica lockdown e defende tratamento precoce

O prefeito de Chapecó (SC), João Rodrigues (PSD), em entrevista ao programa Opinião no Ar, nesta manhã pela RedeTV!, comentou os ataques direcionados ao presidente Jair Bolsonaro, especialmente por setores da imprensa, por causa da atuação do governo federal durante a pandemia. “Eu convivi com o presidente Bolsonaro como deputado. Eu não imaginei que o escárnio promovido no Brasil seria desse patamar”, diz.

“Quando eu comentei que em Chapecó o resultado é pelo conjunto da obra, pelo tratamento imediato, pela testagem rápida, menos pelo lockdown, eles [jornalistas] não aceitam. A mídia nacional não se importa. Quanto mais mortes, para ela, melhor, para derrubar o presidente. É uma gente do mal que não está preocupada com as vidas”, completa.

Segundo o prefeito, de 5,5 mil casos de covid-19 no dia 5 de março, Chapecó tem hoje pouco mais de 300. A cidade tinha 185 pacientes internados há um mês — este número caiu para 29. No início de março, morriam de 12 a 18 pessoas por dia no município e, hoje, a média diária de mortes é de 2 a 3.

“Eu assumi o mandato em janeiro, quando explodiu essa nova cepa, que é devastadora e muito veloz. Lotou os hospitais, não tinha espaço para atendimento em enfermaria”, recordou o prefeito. Segundo ele, o segredo do sucesso foi a combinação entre o “tratamento imediato ou precoce” e a “testagem rápida na população”. “Em 20 minutos, identificamos quem estava doente e tratamos imediatamente”, afirma Rodrigues

“É um case que deu resultado sem quebrar a economia da cidade de Chapecó. Nossa economia está bombando”, prossegue o prefeito. “Sem lockdown. Fizemos apenas uma paralisação parcial de 14 dias em fevereiro para montar as estruturas de atendimento ao povo. A covid está sob controle. Ela existe, está presente, mas nós estamos controlando. […] Eu dou liberdade e apoio os médicos da minha cidade que querem fazer o tratamento precoce. O resultado está aí. Os números são incontestáveis.”

Por Gleyson Araújo | Portal Cidade News

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