A estarrecedora revelação da “mente” por trás da suspensão da compra de blindados pelo Exército

Que fique bem claro aos Generais, Brigadeiros e Almirantes: o PT e o ativismo judicial, nunca gostou das Forças Armadas e vai tentar colocá-los de joelhos, como já fez com os presidentes da Câmara e do Senado.

Proposta por Charles Capella de Abreu, um ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci, a ação popular que suspendeu a compra de blindados Centauro II pelo Exército. O contrato de R$ 5 bilhões seria firmado ontem com a Iveco Defense Vehicles, que venceu a concorrência. Capella é um aliado de 1ª hora do lulo-petismo e chefiou a assessoria especial da Casa Civil de Palocci, no início do primeiro governo Dilma. Deixou o posto depois da queda do ex-ministro. Também atuou na primeira campanha presidencial da petista.

Na ação, Capella argumenta que a compra dos blindados do Exército se daria “em meio a cortes bilionários no Orçamento público que totalizam R$ 6 bilhões, dos quais metade tem origem de cortes oriundos da Educação (R$ 1,4 bilhão) e Saúde (R$ 1,3 bilhão). A referida compra, ao apagar das luzes do atual governo e diante do estado calamitoso em que se encontram outras áreas de maior urgência, representa verdadeira violação à moralidade pública”, sustenta Capella, no processo.

Ao deferir o pedido, o desembargador plantonista Wilson Alves de Souza entendeu não haver emergência na aquisição dos blindados. “É evidente a falta de razoabilidade, desvio de finalidade, ilegalidade e até mesmo de elementar bom senso, pois outra classificação não há quando ao mesmo tempo em que se fazem cortes de verbas da educação e da saúde por falta de dinheiro, se pretende comprar armas em tempos de paz”, observou o juiz.

Balela, o edital de consulta pública para a compra dos blindados foi publicado em março de 2021, e o resultado saiu em 25 de novembro, após longo processo de análise. Ou seja, um ato jurídico perfeito.

Na verdade, trata-se de uma dupla vingança contra o Exército e o estado de Minas, uma vez que os 98 blindados seriam construídos na planta da companhia em Sete Lagoas, na região central de Minas Gerais, gerando emprego e renda na região mineira. Ao tentar castigar o exército prejudica a segurança nacional e ao tentar se vingar de Romeu Zema, pune o sofrido povo mineiro.

A aquisição fazia parte de uma estratégia do Exército para renovar a frota, que, segundo a Força, está em grande parte defasada, “com seus sistemas mecânicos desgastados e parte do material de reposição descontinuado e/ou de difícil obtenção”. O Exército tem hoje 2 mil blindados.

Fonte: Jornal da Cidade

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