Nesta terça-feira (14) o senador Marcos Rogério deu uma declaração falando sobre o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, até o momento, e criticou a tentativa que a Mesa vem fazendo de imputar crimes ao presidente Jair Bolsonaro:
“Para você fazer a imputação de crime a alguém, primeiro você precisa identificar o crime. Precisa ter provas do crime, evidencias do crime”, apontou ele e disparou: “Na minha opinião, a CPI erra quando acusa antes de buscar as evidencias, e quando aponta para o presidente da República. Isso deixa claro aquilo que eu venho denunciando desde o início nessa CPI: A CPI nasceu com o objetivo de atacar o presidente Bolsonaro na lógica eleitoral, buscando antecipar o jogo eleitoral de ’22, lamentavelmente.”
O senador também falou sobre o real objetivo por trás dos ataques a Bolsonaro: “Sustentar uma tese de crimes praticados pelo presidente da República é ‘forçação’ de barra é produzir elemento marquetológico para o jogo eleitoral de 2022”.
E aproveitou para criticar o viés que vem sendo dado à CPI, cuja finalidade deveria ser totalmente diversa da que vem sendo dada:
“Acho que a CPI tem um papel que não se presta a esta finalidade. Ela é mecanismo, é instrumento de controle político da administração pública, e não de controle eleitoral. É uma inovação o que estão fazendo aqui. Usar a CPI para tentar produzir um ambiente de desgaste e sangramento do presidente da República, e agora com a imputação de crimes. Que crime vão imputar ao presidente da República? Vão imputar improbidade? Na esfera penal, o que vão imputar? […] Falam de corrupção: nenhum contrato feito, nenhum pagamento feito, nenhum centavo de real para ninguém. Mesmo aquelas acusações que foram feitas em relação a alguém que teria pedido, posteriormente quem deveria ou poderia confirmar a narrativa, confirmar a acusação, negaram. O que é que parou de pé na CPI até agora? Nada, apenas a retórica acusatória dos membros da oposição”, declarou o senador.