A Universidade da Flórida sugeriu a seus alunos, professores e funcionários administrativos que parem de usar o TikTok devido a “preocupações sobre segurança nacional” em torno do aplicativo. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (13), pela imprensa local.
A universidade enviou um e-mail, na quinta-feira (12), notificando que alguns especialistas alertaram que governos estrangeiros podem estar usando o aplicativo para coletar dados, “influenciar o algoritmo de recomendação do TikTok e comprometer dispositivos pessoais”.
A política de privacidade do TikTok, nos Estados Unidos, indica que “podem coletar identificadores biométricos e informações biométricas, como impressões faciais e de voz, do conteúdo do usuário”, acrescentou a universidade, que especificou que estão sendo estudados os passos a tomar no futuro.
“Recomendamos encarecidamente que todos parem de usar o TikTok e removam o aplicativo de seus dispositivos”, enfatizou a universidade.
A instituição está localizada em Gainesville, cidade do condado de Alachua, no norte da Flórida.
Com a decisão, a universidade se une a diversas instituições e estados, muitos deles com governos conservadores, que têm tomado medidas contra esse popular aplicativo.
No mês passado, o governador da Virgínia, o republicano Glenn Youngkin, assinou uma ordem executiva proibindo o download e o uso nos dispositivos usados para trabalhar dos aplicativos TikTok e WeChat, de propriedade das empresas chinesas ByteDance e Tencent.
Cerca de 20 estados, incluindo Texas, Alabama e Tennessee, já fizeram o mesmo, enquanto também em dezembro o Congresso dos EUA aprovou uma regra que proíbe o TikTok em dispositivos oficiais do governo federal.