Depois de ganhar ministério, Tebet volta a atacar Bolsonaro

Em 2022, ela acusou o petista de ser o orquestrador do Petrolão

Simone Tebet tomou posse no Ministério do Planejamento e Orçamento nesta quinta-feira, 5. Ela ganhou o cargo porque apoiou Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição para a Presidência da República.

No primeiro turno do processo eleitoral, Simone fez críticas a Lula e o acusou de ser o grande orquestrador do petrolão — o maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Depois de empossada no cargo, contudo, ela disse que a posse do petista foi o reencontro do povo “brasileiro com a sua história”.

A nova ministra fez críticas ao governo Jair Bolsonaro — com o velho discurso de “negacionista” dos tempos de CPI da Covid.

“O último domingo foi, sem dúvida, um dos dias mais importantes da nossa história”, comentou sobre a posse de Lula. “Um dia tomado por um misto de profunda alegria e alívio reconfortante, depois de quatro anos de negacionismo à vida, ataques à Constituição, discursos de ódio, mentiras deslavadas, divisão entre os brasileiros.”

Retomada no governo Lula, a pasta foi incorporada ao Ministério da Economia durante o mandato de Bolsonaro na Presidência. Simone assume o Planejamento esvaziado, sem a força dos bancos públicos.

Filha do ex-senador Ramez Tebet, ela começou a carreira política quando se elegeu prefeita de sua cidade natal, Três Lagoas (MS), em 2004. Antes de chegar ao ministério, foi vice-governadora do Mato Grosso do Sul (2011-2015) e senadora pelo Estado (2015-2023). Em 2022, a ministra concorreu à Presidência da República, conquistando a terceira posição na disputa do primeiro turno.

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