Com a iminente possibilidade de caos, Lula tenta negociar com caminhoneiros para desarmar “bomba-relógio”

O ex-presidiário Lula (PT) e sua equipe com mais de mil pessoas agora buscam desmobilizar os caminhoneiros que se manifestam em todo o país há mais de dois meses por não confiarem no processo eleitoral.

O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a transição petista, foi incubido de tentar, pessoalmente, esse diálogo com os que são considerados líderes do movimento.

O motivo da escolha, segundo interlocutores, se dá pelo fato do ex-tucano ser considerado mais afável e ter mais capacidade de negociação.

Alckmin, aliás, já teria se reunido, por duas vezes, com integrantes da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).

O PT também contaria com a ajuda de Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do partido, em conversa com a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) e o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sindicam) de Ijuí (RS).

Nada, entretanto, garante que as conversas estejam avançando, ou mesmo que essas organizações tenha, de fato, o poder de desmobilizar a categoria, em uma ação que tem se demonstrado orgânica e sem lideranças definidas

O PT tem pressa, preocupado com os riscos que até agora não apresentou uma solução para reduzir o preço do Diesel, afetado pela guerra entre Rússia e Ucrânia e ainda uma forma para conseguir manter o auxílio de R$ 1 mil aos caminhoneiros, um benefício de grande valia conquistado por Jair Bolsonaro para a categoria.

O tempo e cada vez mais curto para evitar “o pior” e Lula sabe disso

Fonte: Jornal da Cidade

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