Nesta quarta-feira (14), o senador Tasso Jereissati criticou a aprovação do projeto que muda a chamada Lei das Estatais e reduz para 30 dias a quarentena de indicados a ocupar cargos de presidente e diretor de empresas públicas.
Por meio de uma rede social, Jereissati classificou a aprovação realizada, na noite de terça (13), pela Câmara dos Deputados, como “um retrocesso histórico”.
“A alteração na Lei das Estatais é um retrocesso histórico. Saímos de um país avançado que tem estatais, para uma república de bananas, cujas estatais servirão de cabide de emprego para político derrotado e seus afilhados”, escreveu o senador, no Twitter.
A redução para 30 dias aprovada na Câmara pode beneficiar o ex-ministro Aloizio Mercadante, indicado nesta terça como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mercadante atuou na elaboração do plano de governo do petista.
O texto-base, que tem autoria da deputada Celina Leão (PP-DF), foi aprovado por 314 a 66. Somente PSDB e Novo orientaram contra o projeto. Os deputados rejeitaram um destaque do Novo para mudar a quarentena. Com isso, a proposta segue agora para o Senado.