O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou no dia 30 de novembro, em encontro da corte, uma cartilha com 40 palavras “proibidas”. Entre os termos que o Tribunal quer excluir da língua portuguesa estão: “esclarecer, “escravo”, “meia-tigela”, “nega maluca” e até “mulata”.
A corte eleitoral alega, no entanto, que a proposta não tem teor político e que a lista com “expressões racistas” tem o objetivo único de desfazer injustiças históricas.
Pode até ser, de qualquer forma, esta não deveria ser uma preocupação do tribunal. O TSE poderia se preocupar mais com a questão da transparência eleitoral.
Veja a relação das expressões banidas:
A coisa tá preta
Barriga suja
Boçal
Cabelo ruim
Chuta que é macumba!
Cor de pele
Criado-mudo
Crioulo
Da cor do pecado
Denegrir
Dia de branco
Disputar a negra
Esclarecer
Escravo
Estampa étnica
Feito nas coxas
Galinha de macumba
Humor negro
Inhaca
Inveja branca
Lista negra
Macumbeiro
Magia negra
Meia-tigela / de meia-tigela
Mercado negro
Mulata
Mulata tipo exportação
Não sou tuas negas!
Nasceu com um pé na cozinha
Nega maluca
Negra com traços finos
Negra de beleza exótica
Negro de alma branca
Ovelha negra
Preto de alma branca
Quando não está preso está armado
Samba do crioulo doido
Serviço de preto
Teta de nega
Volta pro mar, oferenda!
Daqui a pouco, o TSE se volta pros jornalistas e os impede de citar palavras como: presidiário, condenado, Lava-Jato, corrupção, lavagem de dinheiro, dentre outras que são desagradáveis a algumas autoridades e políticos.