Conforme diz a plataforma, desde janeiro deste ano, mais de 10 mil contas foram suspensas por supostamente propagar informações falsas
O Twitter suspendeu a política de combate à desinformação sobre a covid-19. Em janeiro de 2020, a empresa estabeleceu uma diretriz que tinha o intuito de coibir informações falsas sobre o vírus e as vacinas.
A medida foi divulgada na página de transparência da plataforma, criada para o combate à desinformação. Agora, a rede social não vai mais apontar as publicações que tenham informações falsas sobre a doença nem aplicar punições a perfis que divulgam fake news.
Conforme diz a plataforma, desde janeiro deste ano, mais de 10 mil contas foram suspensas por supostamente propagar informações falsas sobre a covid-19. Quase 100 mil publicações foram excluídas. “A partir de 23 de novembro de 2022, o Twitter não está mais aplicando a política de informações enganosas sobre a covid-19”, assegurou a big tech.
Elon Musk promove mudanças no Twitter
Em 27 de outubro deste ano, o bilionário Elon Musk comprou o Twitter e começou a promover algumas mudanças. Musk anunciou que iria conceder “anistia” às contas suspensas na plataforma e reativar perfis banidos da rede social.
“Adquiri o Twitter porque é importante para o futuro da civilização ter um local digital comum, em que uma ampla gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência”, informou Musk. Ele garantiu que o negócio não foi motivado para ganhar mais dinheiro.
“Não fiz porque seria fácil, não fiz para ganhar mais dinheiro”, escreveu. “Fiz para tentar ajudar a humanidade, reconhecendo que o fracasso em perseguir esse objetivo, apesar de nossos melhores esforços, é uma possibilidade muito real.” Além disso, Musk prometeu reduzir o quadro de funcionários em 75%, passando de 7,5 mil empregados para 2 mil.