Barros diz que multa de R$ 22 milhões foi “gracinha” de Moraes

Deputado apontou ativismo judicial do presidente do TSE

O deputado federal Ricardo Barros (PP) criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes por indeferir o pedido do PL de cancelar votos de um grupo de urnas antigas e ainda multar a coligação Pelo Bem do Brasil.

“Moraes, com seu ativismo politico intenso, fez multa de R$ 22,9 milhões, em homenagem ao número 22 do Bolsonaro. Ele tira o número da cartola para fazer graça, não tem fundamento (…). Fez uma gracinha aí…esse ativismo político do TSE está uma graça”, disse em entrevista ao UOL, nesta sexta-feira (25).

O líder do governo na Câmara afirmou que o PP não fez parte do pedido do PL, e por esse motivo não deveria ser multado. De acordo com ele, o valor da multa deverá cair para no máximo R$12 mil.

“As defesas conjuntas de Republicanos e Progressistas alegam que não foram consultados para essa decisão feita pelo PL. A coligação terminou na eleição. Apenas as propostas antes serão defendidas como coligação”, explicou.

Ainda assim, o deputado defendeu que o PL tem o direito de contestar a eleição.

“Acho que eles têm o direito de contestar a eleição. E tem que contestar resoluções do Alexandre de Moraes que influenciaram no resultado das eleições”, completou.

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