“Ação de Bolsonaro no TSE é chicana que tem de ser punida como litigância de má fé. Chega de catimba, de irresponsabilidade, de insultos às instituições e à democracia. A eleição foi decidida no voto e o Brasil precisa de paz para construir um futuro melhor”, declarou.
Bolsonaro e o PL entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para uma verificação extraordinária, pleiteando a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 nas eleições de 2022. De acordo com relatório apresentado ao Tribunal nesta terça-feira (22), Bolsonaro recebeu 51,05% dos votos e não 49,1% como apurado.
O presidente e seu partido, liderado por Valdemar Costa Neto, alegam “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nos modelos de urnas mencionados.
“A falta de uma adequada individualização dos documentos essenciais emitidos pelas urnas e as graves consequências daí decorrentes colocam em xeque, de forma objetiva, a transparência do próprio processo eleitoral”, aponta outro trecho do documento, que também é assinado pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa.
A representação aponta que apenas as urnas eletrônicas modelo UE2020 devem ter os votos mantidos. Isto indicaria que Bolsonaro saiu vencedor do 2° turno. Este modelo mais recente tem 224.999 urnas, o que representa 40,82% do total.
“Apenas as urnas eletrônicas modelo UE2020 é que geraram arquivos LOG com o número correto do respectivo código de identificação. afirma a representação”.
O documento tem 33 páginas e pede a anulação de votos computados em um total de 250 mil urnas, conforme Valdemar Costa Neto já havia adiantado, por meio de um vídeo, no último fim de semana.