A fala é em resposta ao pedido do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, que deu 24 horas para que o Partido Liberal apresente as informações sobre o pleito do dia 2 de outubro.
“O Alexandre Moraes pediu para o PL incluir a análise dos logs do 1° turno. Ele não deve ter consultado os técnicos do TSE, pois o arquivo de log é sequencial e único para cada urna e incluem todos os lançamentos do 1º e do 2º turno”, escreveu.
Barros também deixou claro que eles desejam que as eleições sejam transparentes, ainda que isso custe o mandato de quem já está eleito. “Não há democracia sem transparência”, afirmou.
Em outra postagem, o deputado explicou que o relatório foi feito pelos professores Carlos Rocha (um dos criadores da urna eletrônica), Marcio Abreu e Flávio de Oliveira, todos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Cada urna tem um histórico (log) de tudo que aconteceu nela e todas possuem um código de identificação próprio. Assim, cada log deve estar vinculado ao código de identificação daquela urna.
Todavia, segundo a publicação de Filipe Barros, as urnas de modelo anteriores a UE2020 apresentam um mesmo código, como se mais de 250 mil urnas tivessem a mesma identificação.
“Se não há individualização de cada urna, não há como comprovar que aquele log (histórico) é daquela urna específica”, explica o parlamentar.
Sendo assim, o PL pede explicações ao TSE sobre esta questão e cobra providências, uma vez que as urnas com essa inconsistência registraram mais votos para o candidato eleito.