“Solução será prender Alexandre de Moraes”, diz desembargador em frente ao QG do Exército (veja o vídeo)

Sebastião Coelho está recém-aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal

O desembargador aposentado Sebastião Coelho defendeu a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Ele garante que há base legal para isso, uma vez que Moraes “há muito, não respeita a Constituição”.

As declarações foram feitas em discurso em frente ao QG do Exército, em Brasília, neste domingo (20).

“A solução será prender Alexandre de Moraes. E eu dou a base legal para isso: temos de fazer tudo de acordo com a instituição e com as leis. O senhor ministro Alexandre de Moraes, há muito, não respeita a Constituição”, afirmou.

A declaração foi feita pelo ex-desembargador ao alertar para que os manifestantes retirassem as faixas pedindo o fechamento do STF.

“Isso pode caracterizar um atentado contra a instituição. Não façam isso”, alertou.

Outra garantia de Coelho é a quantidade de juízes do Brasil que não estão de acordo com a conduta dos membros do Supremo.

“Tenho visto, e eu disse naquela oportunidade, que a magistratura brasileira não está feliz. Mais de 80% dos juízes e juízas do Brasil, de primeira e segunda instâncias, não estão de acordo com o que está fazendo o Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

“Os crimes cometidos por Alexandre de Moraes estão sendo cometidos com as suas decisões. No momento que as decisões dele estão em vigor, o crime está acontecendo. Portanto, ele está em estado de flagrante delito”, continuou aos manifestantes.

Coelho lamentou o silêncio dos senadores, a quem caberia tomar uma providência.

“Infelizmente, não sei os motivos dos senhores senadores estarem quietos, concordando com essa situação. Resta ao presidente da República convocar as Forças Armadas para efetuar a prisão de Alexandre de Moraes”, completou.

Sebastião Coelho foi desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) por 30 anos e 11 meses, tendo se aposentado no último dia 16 de setembro. Ele também atuava como vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).

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