Diretor da fundação do bilionário globalista George Soros, participará da transição de Lula

Pedro Abramovay foi um dos redatores de decisão que manteve Cesare Battisti no Brasil

O diretor executivo da Open Society na América Latina e Caribe, Pedro Abramovay, foi escolhido como um dos integrantes do grupo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O nome de Abramovay foi um dos anunciados pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) como participante da equipe nesta quarta-feira (16).

Criada em 1984 pelo bilionário George Soros, a Open Society Foundations é conhecida por defender temas da agenda de esquerda, como a liberação das drogas e do aborto. A organização também afirma que financia projetos que “promovam os direitos em áreas como o reconhecimento legal da fluidez de gênero”.

Pedro Abramovay, por sua vez, é formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e já ocupou diversos cargos no Ministério da Justiça durante os governos anteriores de Lula, entre eles o de assessor especial do então ministro Márcio Thomaz Bastos entre 2004 e 2006, de secretário de Assuntos Legislativos entre 2007 e 2010, e de secretário Nacional de Justiça entre 2010 e 2011.

Pedro-Abramovay, Diretor da fundação de Soros

Em seu período na pasta, ele foi um dos coordenadores da Campanha do Desarmamento e trabalhou na implementação e regulamentação do Sistema Penitenciário Federal. No entanto, o trabalho do advogado no ministério também ficou marcado por diversas controvérsias.

A primeira delas foi o fato de ter redigido, junto do então ministro da Justiça Tarso Genro, a decisão que concedeu refúgio ao terrorista italiano Cesare Battisti em 2009. Em entrevista concedida ao site Opera Mundi em 2017, Abramovay disse ser “muito evidente a inocência de Battisti”. Em 2019, o terrorista foi finalmente extraditado para a Itália.

Já em 2010, uma reportagem do jornal Folha de São Paulo acusou Abramovay de nepotismo após sua esposa, Carolina Haber, ter sido nomeada para um cargo de confiança na Casa Civil. Na época, o veículo afirmou que a nomeação teria ocorrido a partir de um pedido do advogado a um de seus melhores amigos, Beto Vasconcelos, que acabaria sendo chefe de Carolina na pasta.

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