Gilmar diz que Constituição não abriga agressão, após ato em NY

Ministro foi chamado de “ladrão” em terras internacionais

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, se pronunciou após ser alvo de protestos por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Nova Iorque, Estados Unidos. Nesta segunda-feira (14), ele afirmou que a Constituição não ampara “agressão”.

O magistrado também criticou os pedidos por intervenção após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

“O meio político reconheceu imediatamente o resultado das eleições. Protestos e demonstração de inconformismo são normais. Agressão não encontra abrigo na Constituição, muito menos a defesa da ditadura. Isso é lamentável”, declarou, de acordo com informações do Estadão.

Durante sua palestra, ele ainda afirmou que “é preciso perguntar se não há um cenário de absoluta dissociação cognitiva, principalmente quando lunáticos pedem intervenção militar e a prisão do inventor da tomada de três pinos”.

Neste domingo (13), Gilmar e seus colegas do Supremo, ministros Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes foram chamados de “vagabundo” e “ladrão” em terras internacionais. Eles estão nos EUA para participar do evento Brazil Conference.

Ministros do STF são duramente hostilizados nos Estados Unidos (veja o vídeo)

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