É fato que Lula tem sofrido pressão para indicar o seu ‘poste preferido’, Fernando Haddad, para assumir o ministério da Fazenda, a nova versão do atual ministério da Economia, entre as, pelo menos, 13 ou 14 novas pastas que pretende criar para ter cargos suficientes e, assim, agradar a ‘cumpanherada’ que o apoiou na campanha eleitoral.
Essa pressão, aliás, partiria do próprio Haddad, antes, um nome certo para comandar o ministério da Educação.
“Prefiro uma pasta ligada à economia”, teria dito o candidato derrotado ao governo de São Paulo, segundo interlocutores que acompanham os bastidores da transição de governo.
E o desastre anunciado não para por aí, incluindo ainda outros nomes que podem assumir postos chave no comando do país, como o do aloprado André Janones (Comunicação), o invasor de propriedades privadas, Guilherme Boulos (Cidades) e até João Pedro Stédile, o líder do MST, vejam só, para o novo ministério do Desenvolvimento Agrário.
Haddad, aliás, faria uma excelente parceria com este último indicado, levando os produtores rurais a um verdadeiro estado de agonia coletiva, se resolver utilizar o poder de sua pasta para ajudar a colocar em curso os planos de Stédile, desapropriando fazendas por todo o país.
Vale lembrar de uma fala recente do ‘poste’ ainda durante a campanha, quando disse, com todas as letras:
“Vou cumprir a lei e a lei diz que a terra tem que cumprir função social… nem precisa ocupar, é só me mandar uma carta pra mim pra dizer onde não cumpre função social e nós vamos lá e desapropriamos”.
Fernando Haddad, aliás, já deve ter em sua mente como deve ser a condução da economia no Brasil, de acordo com uma tese de mestrado que defendeu na USP.
O título: Debate sobre o caráter sócio-econômico do sistema soviético (1990)
O resumo de sua tese: Apresentar uma interpretação alternativa do fenômeno soviético.
Mostra que o sistema soviético não representa um modo especifico de produção, seja capitalista, socialista ou qualquer outro; trata-se de um modelo anti-imperialista (anti-capitalista) de acumulação primitiva de capital adotado por algumas sociedades asiáticas no curso da transição do modo de produção que lhes é próprio para o modo capitalista de produção.
Um ano depois, em 24 de dezembro de 1991 desapareceria a União Soviética, com o antigo regime socialista completamente arruinado e várias nações, antes aprisionadas, se libertando rumo ao capitalismo.
O roteiro que Lula escreve para a nação é o de um verdadeiro filme de terror!
Confira o vídeo em que Haddad fala sobre as desapropriações de terra