Presidente do partido, Luciano Bivar, frisou que economista “não fala pelo partido” e elogiou atuação do TSE
Luciano Bivar, presidente do União Brasil, anunciou que o contrato entre o partido e o economista Marcos Cintra (União Brasil) foi rescindido após ele questionar a integridade das urnas eleitorais no pleito presidencial deste ano.
O ex-candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke (União Brasil) recebia R$ 45 mil mensais do fundo partidário para atuar como consultor tributário da legenda.
Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Bivar descreveu as falas de Cintra como “desatino” e disse que há uma tentativa de desestabilizar as eleições para promover o caos no país. Ele ainda frisou que Cintra “não fala pelo partido”.
“Nós já parabenizamos o Brasil e o Tribunal Superior Eleitoral [TSE] pelas eleições, que foram impecáveis. Como agora o Marcos Cintra faz um desatino desses, distorcendo dados para criar dúvidas sobre as eleições?”, disse Bivar.
Ex-secretário da Receita Federal, Cintra teve o Twitter suspenso e terá de prestar depoimento à Polícia Federal (PF) após questionar que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tenha recebido 100% dos votos em algumas urnas.
“Há outras centenas, senão milhares de urnas com votações igualmente improváveis. Curiosamente não há uma única urna em todo o país onde o Bolsonaro tenha tido 100% dos votos. E se há suspeita em uma única urna, elas recaem sobre todo o sistema”, escreveu.