Justiça Federal em Brasília decide soltar advogadas do PCC presas pela PF

Defensoras são suspeitas de participar de plano de fuga

Nesta segunda-feira (24), a Justiça Federal em Brasília decidiu soltar advogadas do PCC, que são suspeitas de participar da articulação de um plano de fuga de líderes da facção criminosa, entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. As informações são da revista Veja.

As advogadas Juliana de Araújo Alonso Mirandola e Simone de Araújo Alonso Barbará estavam presas preventivamente desde agosto, após um pedido da Polícia Federal (PF). Para a Justiça, não havia mais motivos para a prisão delas.

Antes, outra defensora, Kássia de Assis, já havia ido para prisão domiciliar. Todas elas negam envolvimento com os crimes apurados pela PF.

A investigação apontou que advogadas do PCC levavam mensagens de criminosos soltos para as lideranças que estão presas, e vice-versa.

Na decisão, a 15ª Vara Federal atendeu ao pedido das defesas dos investigados.

“Também foi revogada a prisão preventiva de seis membros do grupo criminoso nesse caso, incluindo Marcola. Eles, no entanto, continuarão na cadeia devido a condenações definitivas em processos anteriores”, reportou ainda a revista.

COMPARTILHAR