Campanha de Lula também pede quebra de sigilos telemático, telefônico e bancário
A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste domingo (16), para que seja investigado um suposto “ecossistema de desinformação” promovido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Ao todo, são 45 nomes na “lista negra” do partido apresentada ao Tribunal.
A equipe do petista também pede bloqueio de contas nas redes sociais até 31 de outubro e quebra de sigilos telemático, telefônico e bancário. Além de Bolsonaro e seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL), a ação também inclui nomes como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
A defesa de Lula, composta pelos advogados Angelo Ferraro, Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, alega o objetivo de “assegurar o equilíbrio entre os adversários que se enfrentam no segundo turno da disputa ao cargo de presidente da República”.
“Assim, com o objetivo de assegurar o equilíbrio entre os adversários que se enfrentam no segundo turno da disputa ao cargo de presidente da República, em face da ostensiva divulgação de desinformações que visam à usurpação do debate público e manipulação da opinião popular para degradar a candidatura de Lula e beneficiar ilegitimamente Jair Messias Bolsonaro, torna-se imprescindível que seja determinado imediato bloqueio dos perfis/páginas/canais/contas destacados na presente AIJE, de maneira temporária, até o encerramento das eleições gerais de 2022”, pedem os advogados na ação.
Os sócios da produtora Brasil Paralelo Filipe Schossler Valerim, Henrique Leopoldo Damasceno Viana e Lucas Ferrugem de Souza, também são alvo.
Confira a lista completa de apoiadores do presidente na mira do PT: