PCC mata jovem que se recusou a beijar traficante, diz polícia

Karina Bezerra tinha 26 anos de idade

Em são Paulo, uma jovem de 26 anos foi assassinada após ter sido condenada pelo tribunal do crime do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo a polícia, a sentença foi dada porque a vítima se negou a beijar um traficante e denunciar o caso. As informações são do UOL.

A mulher, que trabalhava como cuidadora de idosos, foi morta na favela de Paraisópolis, São Paulo. Ela foi identificada como Karina Bezerra.

O assédio ocorreu em um bar, no dia 14 de agosto. Karina foi levada para um cativeiro, onde foi mantida em cárcere privado e chegou a ser resgatada por policiais militares.

Após relatar o caso à Polícia Civil, Bezerra passou a ficar escondida em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, mas teve seu paradeiro descoberto há três semanas. Seu corpo ainda não foi encontrado.

Na última quarta-feira (14), três pessoas suspeitas de envolvimento no crime foram presas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e foram indiciadas por tráfico, associação para o tráfico e porte ilegal de arma. Entre os detidos, estava Brendon Soares, que é apontado como suspeito de ser o responsável pelo “tribunal do crime” na favela.

A Polícia Civil disse que Brendon admitiu envolvimento no assassinato, mas não falou nada sobre onde o corpo poderia estar.

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