Bolsonaro chega em Copacabana, prestigia multidão e imagens impressionam (veja o vídeo)

O presidente ainda arrancou aplausos ao afirmar que representa 215 milhões de brasileiros e que, apesar de não ser “bem educado” não é “ladrão”

Em busca da reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou para milhares de apoiadores no Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira, 7, em meio aos atos de comemoração do bicentenário da Independência. A interação com o público aconteceu na Praia de Copacabana, sobre um caminhão de som.

No discurso, Bolsonaro defendeu as realizações de seu governo e disse que sua gestão defende valores de liberdade, apesar do esforço de opositores para vincular sua imagem a um comportamento antidemocrático.

“Não adianta a esquerda nos atacar. Não estamos do lado da Nicarágua e da Venezuela. Nosso governo respeita sua carta à democracia, que é a nossa Constituição. O outro lado, que assina cartinha, não respeita”, afirmou o presidente.

“Quando ando pelo Brasil e em qualquer canto, sempre vemos nas placas da fazenda uma vara de bambu com a bandeira verde e amarela. Temos tudo para decolar. Estamos trabalhando para ser uma potência ecológica. Nosso governo não permite qualquer controle das mídias sociais. As mídias vieram para libertar a nossa população. Com a minha reeleição, esperem para ver se não vai jogar nas quatro linhas da Constituição”, acrescentou.

Ao público em Copacabana, Bolsonaro ainda mencionou o episódio recente de busca e apreensão contra um grupo de empresários, por suposta articulação golpista em um grupo de WhatsApp. A determinação para a operação policial partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mais cedo, um dos integrantes deste grupo, Luciano Hang, esteve com o presidente nos 

“Sem a economia, um povo sofre. Hoje, estive em Brasília com empresários acusados de golpistas. Estamos ao lado deles. Não queremos que o que aconteceu com eles aconteça com os demais”, disse.

“Problemas não faltarão para o mundo, para a economia. Lamentamos as mortes (da pandemia). Na economia, demos um exemplo. Somos referência para o mundo todo, os mais humildes e necessitados. Erraram na política do ‘fiquem em casa e a economia a gente vê depois’”, emendou.

O presidente ainda arrancou aplausos ao afirmar que representa 215 milhões de brasileiros e que, apesar de não ser “bem educado” não é “ladrão”. Bolsonaro busca reeleição e disputa o primeiro turno da eleição em 2 de outubro, com Lula (PT) como principal adversário, de acordo com pesquisas de intenção de voto.

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