Henkel reage após Bonner dizer que Lula não deve nada à Justiça

Comentarista se manifestou por meio das redes sociais

Na noite desta quinta-feira (25), a comentarista da Jovem Pan, Ana Paula Henkel, usou as redes sociais para criticar uma declaração do jornalista William Bonner durante sabatina ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Jornal Nacional, da Rede Globo. Ao questionar o petista a respeito de como ele combateria casos de corrupção, o âncora do JN citou que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a condenação do caso do tríplex, além de outras condenações, e falou que, portanto, Lula “não deve nada à Justiça”.

“O Supremo Tribunal Federal lhe deu razão, considerou o então juiz Sergio Moro parcial, anulou a condenação do caso do tríplex e anulou também outras condenações por ter considerado a vara de Curitiba incompetente. Portanto, o senhor não deve nada à Justiça. Mas, houve corrupção na Petrobras e, segundo a Justiça, com pagamentos a executivos da empresa a políticos de partidos como o PT, como o então PMDB e o PP. Candidato, como o é que senhor vai convencer os eleitores de que esses escândalos não vão se repetir?”, quis saber Bonner.

Henkel não apenas criticou a fala de Bonner, mas também lembrou do que a colega de trabalho dele, Renata Vasconcelos, disse durante a sabatina do presidente Jair Bolsonaro (PL), na última segunda-feira (22). Na ocasião, Renata disse que a orientação, durante a pandemia da Covid-19, era “fique em casa no pico da pandemia” e “fique em casa, se puder”.

“Depois de “Fique em casa, se puder”, agora temos “O senhor não deve nada à justiça.””, reagiu Ana Paula Henkel, no Twitter.

Outros apoiadores do governo Bolsonaro criticaram a postura que William e Renata adotaram na sabatina de Lula. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, usou as redes sociais para apontar que “faltou” Bonner dizer que “Lula foi inocentado”.

Filipe Martins, assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, disse que a “entrevista começou com uma mentira”. Segundo o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, o episódio foi um “vexame do Bonner”.

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