Empresários foram alvos de busca e apreensão após ordem de Moraes
Nesta terça-feira, (23), o deputado Federal José Medeiros (PL) usou as redes sociais para revelar que apresentou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de afastamento do presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, bem como dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.
O parlamentar apontou falta de isenção.
“O Brasil não é mais uma democracia, o que está sendo feito nesta eleição é inacreditável, porém não é surpresa, eu pedi o afastamento de Alexandre, Fachin e Barroso justamente pela falta de isenção para tocar o processo eleitoral”, escreveu Medeiros, no Twitter.
Foi realizada, na manhã desta terça-feira, uma operação da Polícia Federal (PF) contra empresários que supostamente defenderam um golpe de Estado em um grupo de WhatsApp. A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo privado de WhatsApp.
De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, dono da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.
A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários.
Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.