Plano aborda pontos que o líder já defendeu antes e durante seu governo
O presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seu plano de governo para o eventual segundo mandato à frente do Executivo federal. Com 48 páginas, o programa passa por diversas áreas e aborda pontos que o líder já defendeu antes e durante seu governo.
Nomeado como Caminho da Prosperidade – Construindo uma Grande Nação, o plano ressalta que “o aperfeiçoamento dos seus planos de cargos e salários será um dos meios de incentivar o servidor”, assim como a realização de “promoções por mérito, fruto de avaliações que incentivem o cumprimento de metas”.
Além disso, também promete corrigir a tabela do Imposto de Renda, estimular a mineração e continuar a implementar “mudanças e reformas estruturantes” que não puderam ser concretizadas na primeira gestão em razão da pandemia da Covid-19 e da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
O documento ainda ressalta que a “liberdade é tão importante quanto à própria vida” e que “não tem serventia se a vida do cidadão é caracterizada pelo autoritarismo” e “pelas intervenções do Estado na sua família e nas suas propriedades”.
Clique aqui para ler o programa na íntegra ou leia na sequência. Confira alguns pontos contidos no plano de governo:
IMPOSTO DE RENDA – Segundo o plano de governo de Bolsonaro, ele “continuará perseguindo” a correção de 31% da tabela do Imposto de Renda, se reeleito, para Pessoas Físicas, elevando a isenção para “todos os trabalhadores celetistas que recebessem até R$ 2,5 mil mensais”.
REFORMAS – No plano, Bolsonaro diz que, se reeleito, “continuará a implementar as mudanças e reformas estruturantes”. Segundo o documento, elas só não teriam sido “mais abrangentes” no primeiro governo em razão da pandemia da Covid-19 e da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
MINERAÇÃO – Bolsonaro destaca que a mineração é “indispensável ao desenvolvimento socioeconômico do Brasil” e que, em seu eventual novo governo, a atividade “deve ser estimulada para que se atinja o desejado desenvolvimento socioeconômico e a proteção do patrimônio ambiental, binômio que representa o desenvolvimento sustentável”.
ECONOMIA – Na economia, o documento defende “livre-arbítrio para empreender” e enaltece a agenda de privatizações do governo federal, registrando que, no Programa de Parceria de Investimentos, desde 2019, já foram leiloados mais de 140 empreendimentos.
ARMAS DE FOGO – A campanha defende o acesso às armas de fogo como uma forma de “preservação e potencialização do exercício da legítima defesa”. Diz ainda que as armas contribuem para a pacificação social e preservação da vida, registrando a queda dos homicídios por arma de fogo de 2018 a 2019, “período este de ampla expansão de aquisição de armas de fogo pelo cidadão”.