Pará registra aumento no aparecimento de cobras; saiba como se prevenir

Nas últimas semanas, o estado do Pará tem registrado um aumento no aparecimento de cobras e serpentes em áreas urbanas. Somente no dia 28 de julho, dois casos foram registrados em Belém.

No primeiro, uma Jiboia foi encontrada no telhado de um bar, no bairro do marco. No segundo caso, uma cobra foi encontrada dentro do capô de um carro, no bairro da Cidade Velha. Um outro caso de aparecimento de cobra foi registrado em Moju, uma jararaca estava enrolada em uma motocicleta, o registro aconteceu na última segunda-feira, 1.

Segundo o Comandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Major Moura, as serpentes surgem em áreas antropizadas por diversos motivos, dos quais se destacam: o crescimento do fenômeno urbanista (urbanização), supressão de vegetação de áreas remanescentes, a hidrografia da malha urbana da região metropolitana de Belém e o índice pluviométrico da região. As cobras mais recorrentes no Pará são: Jiboias, Jararacas, Surucucus e Sucuris.

A equipe do BPA orienta que ao encontrar esse tipo de animal, deve-se acionar o Centro Integrado de Operações do Pará (Ciop), através do número 190, onde uma guarnição será acionada. O Batalhão de Polícia Ambiental é uma unidade especializada da PM em fazer esse tipo de resgate.

PREVENÇÃO

De acordo com o Sargento Silva Júnior, que faz parte da equipe do BPA, é sempre bom prevenir e evitar o aparecimento desses animais. Pessoas que moram próximo à canais ou terrenos de mata, devem sempre fazer a limpeza regular de quintais e pátios para que não haja entulhos, onde esses animais costumam procurar abrigo. Além disso, o descarte inadequado de lixo pode atrair roedores, que são alimentos para cobras, fator que contribui para o aparecimento das serpentes. Esses animais costumam ter hábitos noturnos, portanto, atenção redobrada.

Em caso de picadas, a orientação é manter a calma, pois uma grande movimentação no corpo pode espalhar ainda mais o veneno, caso a cobra seja peçonhenta. Deve-se procurar o posto de saúde mais próximo, para receber o atendimento com soro antiofídico. É importante fazer a identificação do tipo e espécie de cobra, pois contribui para o atendimento e escolha do soro ideal para o socorro.

O Sargento Silva Júnior também orienta que as pessoas evitem crendices e mitos populares, como por exemplo passar café na picada, passar cachaça ou álcool, fazer torniquete pode causar mais danos na região atingida. A única solução é o soro encontrado nas unidades de saúde.

Fonte: Roma News

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