Ela colocou o método contraceptivo após dar à luz sua filha e não imaginava dos transtornos que teria
Uma mãe passou por um susto muito grande ao optar por usar o DIU – Dispositivo Intrauterino. O método contraceptivo foi a escolha de Faith O’Kelly, em 2008. Contudo, a jovem britânica começou a apresentar uma severa queda de cabelo. De acordo com ela, eram tufos e mais tufos de cabelos que saiam por vez.
“Eu não lidei bem com isso de jeito nenhum. Eu ficava muito chateado e não queria sair de casa para que as pessoas notassem. A parte mais difícil era não me sentir mais feminina ou atraente”, desabafou a britânica durante uma entrevista concedida ao The Mirror. Após o nascimento da filha Summer, foi que começaram a surgir os primeiros sinais.
A mãe chegou a receber o diagnóstico de alopecia, que é uma complicação que acaba culminando na queda dos fios, porém os médicos não conseguiram descobrir qual seria a causa da doença, que iniciou em 2008 e somente teve um fim em 2019, quando a britânica interrompeu o método contraceptivo usado.
A mulher ressaltou que foram 10 anos de luta para aceitar a aparência. Ela conta que nesse período usou muitos chapéus para tentar esconder as áreas que estavam carecas. Nesse período conturbado, a britânica chegou a criar uma conta na rede social para compartilhar fotografias e dividir o problema com outras pessoas.
Após longos anos lidando com o problema, no final do ano de 2019, ela percebeu que a perda de cabelo poderia ter alguma ligação com o uso do DIU depois que leu um artigo online, que relacionava as duas coisas. “Eu não tinha ideia de que poderia ser a culpa e nunca fui avisada antes de tentar”, disse.
Foi então que resolveu entrar em contato com o médico, retirou o contraceptivo e logo o cabelo voltou a crescer. Feliz por ter as madeixas novamente, ela disse que teve a oportunidade de notar que o cabelo não a define e se sente contente por poder ajudar outras mulheres pela internet.
A especialista Marisa Teresinha, médica ginecologista, reforçou que esse tipo de situação não acontece com todas as mulheres, mas para aquelas que já tem uma predisposição genética.