Nesta segunda-feira (18), o YouTube tirou do ar uma live do presidente Jair Bolsonaro (PL) na qual ele compartilhava suas suspeitas em torno do processo eleitoral, de responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A live é de julho do ano passado, mas a plataforma também estuda a possiblidade de derrubar a live desta segunda, que transmitiu a reunião entre Bolsonaro e embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, sobre o mesmo assunto.
De acordo com o YouTube, as informações apresentadas sobre as urnas eletrônicas são “falsas” e “desinformativas”.
“As Diretrizes da Comunidade do YouTube estabelecem regras que devem ser seguidas por todos os usuários da plataforma. Temos trabalhado para manter nossas políticas e sistemas atualizados de forma a dar visibilidade a conteúdo confiável e reduzir a disseminação de informações enganosas, permitindo, ao mesmo tempo, a realização do debate político. Desde março de 2022, removemos conteúdo com alegações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição presidencial de 2018 e de que os votos foram adulterados. Esse é um dos exemplos do que não permitimos de acordo com nossa política contra desinformação em eleições”, informa a plataforma.
A transmissão desta segunda ainda está disponível no canal de Bolsonaro e da TV Brasil.