Em Juiz de Fora, presidente falou sobre ter uma missão a frente do país
Na primeira viagem de seu mandato a Juiz de Fora (MG), cidade onde sofreu uma facada durante as eleições de 2018, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso emocionado em que relembrou o episódio, detalhando seus momentos anteriores e posteriores.
O chefe do Executivo disse ter passado um calvário dentro do hospital.
“Dizem os médicos que facada é mais grave que tiro”, afirmou em culto da Assembleia de Deus na cidade.
“Em Juiz de Fora, eu lembro todos os passos daquele dia. Procurei meu colete, não achei, eu tinha que cumprir uma missão. Comecei a andar pelo Brasil em novembro de 2014. Aconteceu. Quando levei aquele baque na barriga e caí, eu queria continuar. Falava para o pessoal da segurança: alguém me deu um soco, vamos em frente. O sangramento naquele caso é para dentro, não para fora”, relembrou.
Logo em seguida, reiterou críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Tem alguns na Praça dos Três Poderes que querem ter poder absoluto. Eu venho falando há algum tempo: essas pessoas podem muito, mas não podem tudo”, acrescentou.
Aos evangélicos, Bolsonaro reforçou as suspeitas sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro, citando as eleições de 2018.
“Eu acho que ganhei no primeiro turno as eleições de 2018, mas deixa para lá. Estou há três anos e meio sem um dia de paz, mas entendo que é missão”, declarou.