Bolsonaro detona juíza que quer proibir a Bandeira do Brasil nas eleições: “Isso é o cúmulo do extremismo da boçalidade”

Presidente da República deu declarações durante coletiva, no Maranhão

Nesta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro criticou juízes eleitorais. Segundo ele, há magistrados que querem “de toda maneira” tirá-lo do páreo na disputa pelo Planalto. As informações são do portal Metrópoles.

Bolsonaro deu declarações durante uma entrevista coletiva, no Maranhão. Ele afirmou que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, disse que deve pautar para o mês de agosto representações contra as motociatas.

O chefe do Executivo citou ainda a juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, do Rio Grande do Sul, que decidiu considerar a bandeira do Brasil uma propaganda eleitoral a partir do início oficial da campanha, no próximo dia 16 de agosto. Sem citar o nome de Bolsonaro, a magistrada alegou que o símbolo nacional tornou-se claramente a marca de apenas “um lado da política”.

“Eu vou a qualquer lugar do Brasil. A aceitação é excepcional. (…) Motociata é espontânea. O Fachin quer botar em julgamento agora, no mês que vem, a proibição de motociata. Agora há pouco uma notícia de uma juíza eleitoral que quer proibir bandeiras do Brasil nos meus eventos. Isso é o cúmulo do extremismo da boçalidade, que quer, de toda a maneira, me tirar do páreo”, comentou o presidente da República.

Juíza diz que bandeira do Brasil virou símbolo de Bolsonaro e quer retirá-la por “propaganda eleitoral irregular”

Na internet, o presidente também se pronunciou sobre a decisão da juíza: “É absurdo querer proibir o uso da bandeira do Brasil sob justificativa eleitoral. Não tenho culpa se resgatamos os valores e símbolos nacionais que a esquerda abandonou para dar lugar a bandeiras vermelhas, a internacional socialista e pautas como aborto e liberação de drogas”.

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