Vice-presidente também criticou o “uso político” do episódio
O vice-presidente Hamilton Mourão comentou nesta segunda-feira (11) a morte do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, atingido por tiros do agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, no Paraná.
O general, pré-candidato a senador no Rio Grande do Sul pelo Republicanos, criticou o que chamou de “uso político” do episódio e afirmou que o caso “não é preocupante”.
“É um evento lamentável. Ocorre todo final de semana em todas as cidades do Brasil, gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas. Eram todos da área policial. Um era guarda municipal, o outro agente penal. Vejo de uma forma lamentável isso aí”, disse Mourão a jornalistas, no Palácio do Planalto.
“Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, emendou.
Na noite deste domingo (10), o presidente Jair Bolsonaro cobrou investigação da morte, mas responsabilizou a esquerda por episódios de violência.
“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, escreveu Bolsonaro, no Twitter.