O ex-presidiário solto pelo STF, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a sugerir à população a ser beneficiada pela PEC de emergência. A PEC, articulada pelo governo federal para socorrer a população mais carente, foi criticada pelo petista, que avaliou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) quer “comprar o voto da população”.
“Porque esse fascista pensa que o povo vai ser tratado como ignorante ou gado? Que ele acha que vai comprar dando um programa para seis meses. Que pegue o dinheiro na hora de votar, dê uma banana neles e vote na gente”, afirmou Lula durante ato em Diadema, na região metropolitana de São Paulo.
A proposta deve ser analisada na Câmara nesta terça-feira (12).
TETO DE GASTOS
Na esteira de críticas, Lula também voltou a reclamar que, nas suas conversas com o mercado financeiro, sempre é cobrado de compromisso com o teto de gastos. Durante o discurso, o petista voltou a falar que irá derrubar a âncora fiscal.
Nesse momento, ele se dirigiu diretamente ao seu pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), também estava presente no evento.
“Pode saber desde já, Alckmin, nós vamos acabar com o teto de gastos”, declarou.
Lula encerrou o evento falando da bandeira nacional, afirmando que ela “não é de fascista, essa bandeira é de quem trabalha”, em uma alusão ao fato de apoiadores do presidente, e o próprio presidente, defenderem o patriotismo e as cores da bandeira brasileira.