Em ato falho, Trudeau admite banir armas de fogo

O primeiro-ministro canadense afirma que não há motivos para a população do país ter armamentos

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, cometeu um pequeno deslize na terça-feira 5, durante entrevista coletiva realizada em Toronto. Inicialmente, o premiê disse aos jornalistas que pretende banir as armas de fogo no país. Mas logo corrigiu a própria declaração e salientou que o objetivo do governo canadense é “congelar” o comércio de armas, sem dizer se as proibições estariam relacionadas a pistolas, espingardas ou rifles.

“As nossas iniciativas mais recentes sobre a proibição — desculpe, sobre o congelamento do mercado de armas de fogo, que começarão a nos mover na direção certa a médio e longo prazo”, afirmou Trudeau.

Há pouco mais de um mês, depois do tiroteio na Robb Elementary School, no Texas, o primeiro-ministro canadense propôs o congelamento das vendas de pistolas. “No dia em que essa legislação entrar em vigor, não será mais possível comprar, vender, transferir ou importar armas de fogo”, ressaltou.

Em maio, Trudeau já havia anunciado a intenção de restringir o uso de armas pelos canadenses. “Além de usar armas de fogo para tiro esportivo e caça, não há razão para que alguém no Canadá precise de armas em sua vida cotidiana”, disse o premiê. Há dois anos, ele proibiu a venda e o uso de aproximadamente 1,5 mil modelos de armas de assalto, como o fuzil AR-15.

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