PEC dos Benefícios: Votação em comissão na Câmara é adiada

Texto só poderá ser votado na comissão a partir desta quinta-feira

A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios em comissão especial da Câmara foi adiada na madrugada desta quarta-feira (6) após um pedido de vistas. Antes do adiamento, o relator, Danilo Forte (UNIÃO-CE), chegou a ler seu relatório final. A reunião teve início ainda na noite de terça (5), mas se estendeu em meio a embates liderados pela oposição.

Com o adiamento, o texto só poderá ser votado na comissão a partir de quinta (7), dado que, quando há pedido de vistas, é preciso contar duas reuniões para que uma PEC volte para deliberação do colegiado, de acordo com o Regimento Interno da Câmara.

O deputado Danilo Forte manteve o texto aprovado no Senado. Inicialmente, o relator chegou a dizer que negociava incluir um auxílio gasolina a motoristas de aplicativo, como o Uber, e retirar a decretação do estado de emergência no país. No entanto, posteriormente, ele recuou e manteve o texto do Senado.

A proposta, que concede uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição, foi apensada a outra PEC, que trata de biocombustíveis e cuja análise já estava avançada na comissão especial. Dessa forma, o texto teve a tramitação acelerada. A previsão é que a proposição seja votada no plenário da Câmara ainda nesta semana.

O texto aprovado no Senado prevê auxílio gasolina a taxistas de R$ 200 mensais, uma bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil por mês, o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, além da ampliação do vale gás a famílias de baixa renda e recursos para subsidiar a gratuidade a idosos nos transportes públicos urbanos e metropolitanos.

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