A Universidade de La Plata, na Argentina, concedeu um diploma de “professore” para a “transfeminina” Mel Randev Gutiérrez. Apesar de o certificado ter sido entregue no início de junho, o caso voltou a circular nas redes nesta semana.
Segundo a instituição, o documento é “o primeiro não binário da história”. “Trata-se de uma conquista resultante da luta coletiva e constitui um grande passo para a igualdade que buscamos”, informou o centro acadêmico, em nota.
Tudo começou quando Mel Randev, estudante de jornalismo, criticou a faculdade por limitar-se aos sexos feminino e masculino. Dessa forma, a “Secretaria de Gênero” da La Plata garantiu o título em linguagem neutra.
No Instagram, ao comemorar a decisão, Mel Randev agradeceu o apoio que recebeu de “redes de ativistas” e citou a Lei de Identidade de Gênero — sancionada pelo presidente argentino, Alberto Fernández, que reconhece a “não binaridade”.
“Todas as demais universidades têm de dar esse passo importante”, escreveu Mel Randev, na internet. “Este é um convite para as instituições de ensino se atualizarem aos novos tempos (…) Mais cedo ou mais tarde, terão de fazê-lo.”