Assim que o anúncio de demissão do presidente da Petrobrás tomou forma, o Conselho da companhia correu para reajustar os preços, logo após o anúncio do limite do ICMS dos Estados. Uma vingança clara, pelo avanço do presidente no sentido de tentar conter os reajustes através da pressão na parte privada da empresa.
Coelho vai sair, mas deixou o prejuízo. Claro que Arthur Lira não ia deixar barato, visto todo o trabalho da Câmara neste feriado. Assim um conjunto de propostas começa a rodar no legislativo. O Conselho comprou uma briga feia, e fica difícil ver como isso vai terminar.
A PPI determina um atraso para reajustes. Isso foi tratado ainda na gestão Temer. Porém os caras ganham demais nessa, e entendem que intervenções diretas mandam sinais negativos para investidores internacionais. Eles sabem que Bolsonaro não quer que esses investidores fiquem com receio, ainda mais quando a economia do país cresce enquanto o mundo está mergulhado no caos.