Maria Vieira diz ter sido “alvo de perseguição, de discriminação e de cancelamento”
A atriz portuguesa Maria Vieira, que fez parte do elenco de novelas da Globo como Negócio da China (2008), Sete Vidas (2009) e Aquele Beijo (2013), denunciou em suas redes sociais que foi retirada do elenco de Travessia, próxima novela do horário nobre da emissora carioca, por ser “conservadora, de direita” e “apoiadora do presidente Jair Bolsonaro”.
Em uma publicação feita no Facebook, na última terça-feira (14), Maria contou que foi convidada em maio para fazer parte da nova telenovela da Globo, que terá direção de Mauro Mendonça Filho e será assinada por Gloria Perez. No entanto, após não receber mais notícias sobre o projeto, ela acionou o próprio diretor da obra, que a informou de que ela não faria parte da novela.
“Qual não é o meu espanto quando o Mauro me informa que, de fato, eu fui a sua primeira escolha para o personagem, mas que entretanto teria sido feita outra opção que também depende da decisão da empresa e que lamentava ter que ser ele a dar-me essa notícia”, escreveu a artista.
Maria, que costuma fazer várias publicações de cunho conservador em suas redes sociais, diz ter sido “alvo de perseguição, de discriminação e de cancelamento”. Na postagem da última terça, a atriz informou que é de direita e apoiadora do presidente Jair Bolsonaro e que esse provavelmente foi o motivo pelo qual seu nome tenha sido excluído da telenovela.
“É legítimo depreender que o fato de eu ser uma atriz conservadora, de direita e de ser apoiadora do presidente Jair Bolsonaro e deputada municipal do Chega [partido português de direita] terá sido o único motivo pelo qual eu fui afastada do elenco daquela que seria a minha quarta novela na TV Globo!”, escreveu.
Ao final, a atriz disse que resolveu denunciar a situação por considerar que a perseguição contra ela tem aumentado a cada dia e por saber que sua colega, a atriz Elizangela, que foi duramente atacada após dizer que não tomou a vacina contra a Covid-19, estaria sendo coagida a receber o imunizante para poder fazer parte do elenco de Travessia.
“Não hesitei em trazer a público este caso porque é fundamental que o público saiba o que se está a passar no mundo artístico (quer em Portugal, quer no Brasil) e que tome conhecimento das injustiças que estão sendo cometidas em nome do socialismo, do globalismo e do politicamente correto”, finalizou.